quinta-feira, abril 10, 2008

o papel toalha. o ventinho. e a tolha de pano.

a maioria dos restaurantes ou tem o esqueminha do papel ou o do ventinho. é um ou o outro. não tem muito como escapar. eu diria que quase 50% / 50%. mas, uma vez ou outra, eu encontro o da toalha de pano que dá voltas numa geringonça. esse é estranho. meio anti-higiênico, diria. o ventinho deixa quase seco. o papel toalha é o melhor, mas tudo indica que corta mais árvores do que gostaríamos. por isso, creio que o ventinho vai acabar engolindo o esquema do papel. mas tenho visto ultimamente essa história da toalha de pano ganhar força. dia desses fui num restaurante que tinha. e, por sorte minha, após tirar a água do joelho, encontrei a toalha de pano no último giro. sorte, pois era o último naco de toalha de pano seco. o resto do rolo inteiro ainda estava húmido de outros clientes. um alívio. logo após que eu sequei as minhas mãos enxerguei um fera saindo do banheiro. ele olhou para a geringonça da toalha de pano e sentiu que estava na merda. afinal, eu havia usado o último giro. eu olhei meio de lado como quem diz: "foi mal fera. a culpa não é minha, é do greenpeace que deixa as pessoas com peso na consciência com o papel toalha-- ou do filho da puta que inventou o ventinho quente. como aquela bosta não funciona, inventaram a toalha de pano." em outras palavras, ao entrar no restaurante, antes de pedir um chopp, ou melhor antes de pedir o quinto chopp, descubra qual é o esquema do restaurante. se for toalha de pano, fique esperto. ou prenda a vontade de tirar a água do joelho até chegar em casa.

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