quinta-feira, abril 24, 2008

o fiapo fêla da pulta que não era um fiapo.

já falei aqui uma vez sobre os fiapos de frango que agarram nos dentes. essa é sem dúvida, umas das sensações mais horríveis que existem. e nessa pequena enquete, estou incluindo uma derrota do flamengo para o vasco, um episódio de zorra total e o sabor de um toddynho estragado. bom, esses dias, um fiapo que na verdade descobri ser uma espécie de espinha bem fininha de um peixe, se alojou no último dentão lá do fundo da boca. já usei uns 20 metros de fio dental e nada. já bochechei água em alta velocidade. já tentei esquecer dele. e nada. o fiapo que na verdade é uma espinha de um peixe está lá. não sei se marco uma cirurgia. não sei se arranco o dente. e eu que sempre achei que nada superava o drama do fiapo de frango. tem algo de darwin aí. sem querer cagar regra e falar de algo que eu não entendo-- tem algo do darwin aí. essas espinhas fininhas que se alojam nos dentes de pessoas como eu-- foi a maneira que a natureza encontrou de salvar o resto da galera. um deles, um dos peixes, morre. mas é para o bem dos outros que restam. eu, por exemplo, nunca mais vou pedir este peixe. e vou comentar com qualquer um que esteja na mesa comigo sobre isto. como se fosse o kevin costner no filme "the bodyguard". vou pular na frente de qualquer pessoa que ameaçar pedir tal peixe. o fiapo. que na verdade era uma espinha. fina e chata. fêla.

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