quarta-feira, setembro 24, 2008

assunto. 4. ou, o dia que os carinhas da obra acordaram a fera.


confesso que hoje não foi lá assim muito fácil arranjar assunto para escrever aqui. não que qualquer um dos tópicos que escrevo aqui sejam assim muito complicados. densos. dignos de teses acadêmicas. mas hoje, ao me deparar com a tela branca do word, me lembrei que não tinha lembrado de anotar nada em qualquer lugar nos últimos dias. o que, como você pode ver por este textinho, faz com que eu não tenha lá muito assunto para escrever. e foi quando eu achava que teria que ficar neste vai e vem de "não tenho assunto" "tenho-- mas o assunto que eu tenho é exatamente-- a falta de assunto." que escutei lá fora os caras de uma obra aqui na frente da agência assobiando. assobiando não. os caras estava vibrando. alguns batiam palmas, outros largaram tudo que estavam fazendo e correram para a rua. mas que raios aconteceu?, você pergunta. bom, como você sabe, o pessoal da obra, tem uma tendência maior do que a normal de achar toda e qualquer mulher que passa, gostosa. e, como você também sabe, o pessoal da obra faz questão de deixar isso bem claro. é como se eles fossem o juri do nado artístico sincronizado da natação olímpica e querem porque querem mostrar a nota para a mulher que passa. mas hoje, aqui na frente, uma mulher parou e enfrentou os caras. mandou os caras à merda (essa parte é pura ficção, eu não escutei o que a mulher disse, mas alguma coisa ela disse, o que importa é que ela de alguma maneira reagiu aos comentários dos caras.) foi a primeira vez que eu vi isso aqui na rua. acho que a tal obra está em andamento desde que eu cheguei por essas bandas. mas essa foi a primeira vez que eu vi alguma mulher chamar para a chincha. achei engraçado. os caras ficaram meio sem saber como reagir. depois da gritaria inicial, foram se entreolhando como quem diz: "é, bora trabalhar?" engraçado e curioso. foi um programa di discovery channel desses que estudam a natureza humana.

episódio de hoje: o macho, a obra de um prédio e a fêmea que passa.

"é neste ambiente que o macho sente a necessidade de demonstrar sua vontade para com a presa feminina. com berros e gestos da altura de estruturas em contrução, o macho pertuba a presa que abaixa a cabeça e corre para escapar." mas hoje a muié pegou os caras no contrapé.

Nenhum comentário: