"só acredito naquilo que eu posso tocar. não acredito em luiza brunet, por exemplo." essa frase genial do luiz fernando veríssimo é a base de toda minha crença. se eu tivesse tempo, criaria uma religião. o "veríssismo". essa religião não teria um livro grosso como a bíblia como base. teria apenas essa frase do veríssimo. as missas seriam mais curtas. não teria sermão. bo lugar do bom e velho sermão, apenas uma crônica. de preferência curtinha. se alguém me perguntasse qual era a base dessa nova religião e o que ela pregava-- eu simplesmente responderia: "eu só acredito naquilo que eu posso tocar." não acredito em sundae de chocolate, não acredito em marcianos e espíritos. não acredito em giselle bündchen. não acredito em prêmio acumulado da mega-sena. não acredito em aro de cesta de basquete. mas principalmente, não acredito na última prateleira da cozinha que eu não alcanço. eu só acredito naquilo que eu possa cutucar com o meu indicador. simples assim. o veríssismo arrastaria multidões. fiéis surgiriam de todos os lados. lotariam estádios. peregrinações surgiriam de todos os continentes. os livros do veríssimo iriam esgotar. o novo profeta. sem mais segundas interpretações. e sempre que alguém ficasse com vontade de entrar em contato com o lado espiritual--era só abrir uma crônica do veríssimo. com começo, meio e um fim surpreendente e geralmente sarcástico. essa é a minha religião. é isso que eu escrevo em formulários. venha também para esse mundo. acredite. acredite no veríssismo. vamos! juntos!
bela. a menina que se achava feia.
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bela nasceu com um nome que descrevia seu rosto, sua pele, sua
personalidade. enfim, bastava bela se apresentar para todos entenderem quem
era ela. "bela, ...
Há 15 anos
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