segunda-feira, agosto 15, 2005

a esquadrilha da fumaça.

a noite prometia ser tranqüila. depois de assistir um dvd e meio, fui para a cama. com a pança cheia, os dentes escovados e fio dentalizados. só tinha um problema, o mosquito. o maior mosquito de todos os tempos. um fêla da puta que nasceu equipado com caixas de som de 1000 megawatts dolby stéreo surround. ele é fêla da puta não só porque é um mosquito. mas porque ele não queria me morder. não, o babaca só queria me manter acordado. é. fiquei parado esperando ver se ele me mordia, dava uns goles do meu sangue e ia embora. mas não, acho que ele já tinha jantado. ele tava mesmo querendo só fazer barulho. passou a noite dando rasantes no meu ouvido. acho, tenho quase certeza, que ele faz parte da esquadrilha da fumaça. só podia ser. fiquei lá, congelado, sem saber o que fazer, depois de dar tapas no meu próprio ouvido. em vão, é claro. fiquei imaginando uma turma de mosquitos sentados na beirada da minha cama, assistindo aquele show. durou uma meia hora. é, porque um hora, eu cansei , acendi a luz e matei o fêla da puta. caguei a parede de sangue. foi um tapão só. e depois voltei a dormir. mas eu tenho certeza que semana que vem a esquadrilha está de volta. a história é sempre a mesma. semana que vem , a quadrilha da fumaça vai fazer uma homenagem ao mosquito morto na apresentação de sábado. "uma tragédia, bateu contra a parede no momento em que executava um looping perfeito!"

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