quarta-feira, maio 28, 2008

opereta.



das coisas que eu mais sinto saudade do brasil, o bombom opereta está ali, entre os 4 primeiros lugares. o jornal oglobo na porta de casa, um chopp no espírito santo e uma carne suculenta no 348 completam este top 4. bom, dia desses o juan, um redator aqui da firma voltou das férias e entrou na sala com uma caixa dessas com bombons sortidos garoto. vi o fera se aproximar de longe com aquela caixa amarela reluzente em uma das mãos. meus olhos cresceram. a primeira reação foi correr atrás do opereta, depois dar boas vindas ao cara. soquei a mão dentro da caixa com o mesmo impacto que o rocky balboa acertava a caixa toráxica do ivan drago no "rocky 4". e depois, como você já sabe, falei com o juan. o opereta, se bem trabalhado, poderia ser o produto mais exportado do brasil. o opereta daria um jeito bacana na nossa balança comercial. que petróleo em água profundas que nada. que bauxita ou minério de ferro. meu amigo, o opereta tem o poder de conquistar o mundo numa velocidade idêntico ao ipod. e com um ipod você tem o poder de comprar 700 operetas. no aeroporto de são paulo, na última vez que voltei do brasil, descobri que já existe uma caixa cheia das nove horas com um brilho dourado, somente e exclusiva com operetas dentro. foda. comprei cinco. e fiquei meio cagado. de levar o meu açucar a niveis recordes e a alfândega partir cada um deles numa busca sem precedentes de alguma droga pesada. afinal, nenhum fêla viaja com cinco caixas de opereta debaixo do braço. a mistura de castanha crocante com o mais puro chocolate branco em pequenas doses é de acabar com a capacidade do pâncreas de qualquer ser humano. de qualquer brasileiro que mora fora do brasil.

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