sexta-feira, janeiro 27, 2006

a teoria do drive-thru.

que caráio tem de errado com o microfone do drive-thru do mcdonald's? não estou falando de um mcdonald's em particular. todos os drive-thru's do universo são iguais. no brasil, nos estados unidos até no japão. a mulher ou o carinha que fala lá do outro lado fala uma língua de outro planeta, sempre com um chiado estridente. e você, bem, por algum motivo, tudo que você fala, o cara tem uma dificuldade do caráio de entender. é como se por alguns minutos, dois seres (você e o funcionário do drive-thru) desaprendessem a comunicar como duas pessoas que dividem espaço no mesmo planeta. pedir um quarteirão com queijo sem picles é uma tarefa mais difícil que desarmar uma bomba nuclear em russo. o cara pede pra você repetir a porra do pedido e você repete e repete e repete. ele fala alguma coisa no alto falante que você pretende entender e pimba: segue em frente torcendo loucamente para o fêla da puta ter acertado o seu pedido. é uma aventura. um drama. é emocionante. fico imaginando como é que deve ser a contratação desses funcionários de drive-thru: "hmmmmm, você me parece ser um rapaz muito bacana, mas não sei, sua voz é muito boa, sua dicção é perfeita. a gente está procurando alguém que fale baixo e abafado! próximo!!!" ou é isso, ou a porra do mcdonald's desenvolveu a caceta da caixa de som do drive-thru dessa maneira de propósito. porque, só assim, eles podem enfiar uma caráiada de produtos no seu saco de pedidos sem você ter pedido. aí meu amigo é morder o quarteirão com queijo no caminho de casa e rezar para não encontrar um picles verdão no meio do caminho. não fodi, drive-thru.

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