segunda-feira, julho 12, 2004

o dublê. meu dublê.

atores sempre recorrem aos dublês na hora de filmar cenas perigosas. atrizes também, tanto para essas cenas que envolvem explosões como também-- as cenas de nudez. e funciona. os filmes vão para as telas com sequências cada vez mais fantásticas e cenas de nudez-- mais ousadas. ou seja, se não fossem os dublês-- nossos fins de semana no cinema seriam sem-graça. e foi pensando nos dublês. analizando o trabalho que eles fazem, que eu tive uma idéia. é. e se pessoas comuns-- como eu e você-- também pudessem ter um dublê? um dublê próprio para os momentos de perigo do dia-a-dia. para os momentos de emoção. os momentos em que você corre algum tipo perigo. não importa o tamanho. precisou? chama o dublê. seria sensacional. quer pedir um aumento para a chefia? manda o seu dublê pedir no seu lugar. quer chegar na menininha do bar, sem ter medo de levar um fora dela? ou melhor: você não resiste-- e quer passar a mão na bunda da menina na frente do namorado dela? manda o dublê. quer viajar pelas estradas esburacadas do brasil? manda o dublê. as possibilidades são infinitas. ah, você parou num boteco de terceira no fim do mundo e tá com medo de experimentar a coxinha? o dublê come. você nunca mais teria medo de nada. você se arriscaria mais. viveria mais. com a ajuda do dublê, é claro. mas porra, se esses atores e atrizes podem fazer todo esse sucesso com ajuda de dublês, porque caráio a gente não pode? todo cidadão tem direito a um dublê. agora por exemplo, eu estou preso numa reunião. e como eu estava morrendo de medo de deixar esse espaço aqui em branco-- mandei o meu dublê escrever esse textinho.

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