terça-feira, janeiro 06, 2009

o esqueminha do free-shop




não sei se você tem o hábito de comprar no free-shop. aquela loja que tem em cada aeroporto do mundo com uma série de produtos por um preço supostamente mais bacanudo do que na sua cidade natal. para começar, se você pensar, free-shop, o nome, é genial. free e shop. uma loja em que as coisas são praticamente de graça. e como você sabe, não são. e você sabe isso é claro. mas alí, na hora do "vamôvê" você meio que se lembra que um óculos ray-ban é um pouco mais caro numa lojinha do shopping da sua cidade. você não tem 100% de certeza, mas porra, o óculos ficou tão bem em você alí no aeroporto e o avião está quase, quase partindo, não é? aí você compra. compra dois. bebidas alcóolicas, a mesma coisa. eu não tenho o costume de ir até o supermercado comprar uma garrafa de black label. mas lá no free-shop, todo mundo compra bebida. faz sentido, você pensa com um ar de espertalhão, você está economizando uns 13 % ou mais. e compra uma caixa. "como? eu posso comprar duas caixas?" os óculos de sol se compram na loja do free-shop na partida. as caixas de bebida, no free-shop da chegada. já vi uma adolescente uma vez argumentando com a mãe que queria um ipod novo. "mas você já tem um minha filha?" e ela: "mas esse é rosa e está quase de graça.... manhê!!! estamos no free-shop, pô." e não encare este texto como uma crítica. eu sou a maior presa fácil do free-shop. os meus três óculos escuros foram comprados lá. o da minha mulher também. não existe nada como aquela sensação de entrar no avião a caminho de casa com a certeza absoluta que você acaba de fazer o negócio do século. o free-shop proporciona a sensação de final feliz para qualquer viagem. mesmo se, por algum motivo, o início e o meio foram uma bosta.

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