sexta-feira, janeiro 16, 2009

coisas




dia desses alguém, não me lembro ao certo quem foi e tenho quase a certeza que foi o peixinho, disse um negócio interessante na mesa: "você já notou um negócio curioso... quando um prato do restaurante tem o nome do restaurante, é o prato fucking fuckers. exemplo: a pizza casanova da pizzaria casanova é a mais regada com ingredientes mais zambers. agora, o vinho da casa é sempre o vinho mais barato e de qualidade mais duvidável. o que, se você coçar a cabeça e pensar um pouco é no mínimo engraçado. ou curioso." algo por aí.


comprar um celular novo. ou melhor, investir num telemóvel é complicado. se você trocar de marca, o seu cérebro tem que fazer um re-start, porque tudo muda. o menu, a maneira de escrever sms, o lugar da calculadora, tudo. aí você deve estar pensando (ou não): "não fódi erick, em dois minutos você consegue domar a bagaça." não sei, acho que tem um canto do meu cérebro designado para essas funções que foi para o caráio-- porque eu pareço um véio catando as teclas sempre que rola uma mudança dessas.

numa visita dessas a uma loja de vinhos-- comprei uma garrafa de moscatel. não, a mulher me empurrou a garrafa. contou uma história de como o moscatel foi criado ou inventado, ou os dois. bom, dia desses com um frio de rachar o fêmur, abri a garrafa e coloquei uns 4 dedos no copo. a temperatura subiu rápido. muito rápido. recomendo para dias de frio como esses mais recentes.


ainda compro jornal. compro porque desde moleque criei uma relação carinhosa com o esquema do papel e das notícias-- a nostalgia é foda. mas tá cada vez mais complicado continuar esse esqueminha. hoje, por exemplo, abri o jornal, e todas as notícias das duas primeiras páginas-- ei já tinha visto na internet no dia anterior.

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