quarta-feira, janeiro 28, 2009

o dilema do guarda-chuva.



não sou um cara alto. também não sou tão baixo. ok, muito mais baixo do que alto. médio-baixo. mais por aí. mas sem traumas. sem dramas. mas, o fato de eu não ser um jogador de basquete dos melhores e ter que usar um banquinho para pegar uma caixa na última prateleira do armário da cozinha causa uma situação engraçada quando estou com o guarda-chuva. que, aqui em portugal se chama chapéu. chapéu-de-chuva. quando chove, lisboa anda. caminha. sobe ladeiras abraçada a um guarda-chuva. o que é normal em qualquer lugar do mundo. mas aqui, as ruas são relativamente estreitas e com curvas escondidas. e quando a rua é estreita e as curvas repentinas, existe uma tendência grande de você andar bem perto das pessoas que andam na sua direção. e você sabe, o guarda-chuva pelo seu diâmetro acaba ainda por encurtar ainda mais a distância. resultado: sempre que eu passo lado a lado de um sujeito mais alto do que eu (viu como o papo lá em cima sobre a minha altura iria em algum lugar fazer algum sentido?)-- quando eu passo por um cara mais alto, o meu guarda-chuva fica na altura do rosto do fera. na altura do queixo se o fêla for realmente mais alto. e aí, o que acontece é uma série de quase acidentes quase mortais. quando chove eu sei que chegarei na agência com alguma história de um quase olho arrancado pela ponta do meu guarda-chuva. ou uma história dos 8 pontos que o sujeito teve que levar no rosto quando eu passei correndo por ele. mas como tem chovido com uma certa regularidade aqui-- já estou escolado. já sei driblar rostos, olhos e testas. já sei. o dilema do guarda-chuva.

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