terça-feira, junho 24, 2008

a ilhota.

sempre tive uma ilhota branca no meio da cabeça. desde moleque. e acho que já falei isso por aqui. não sei quando. mas jea. a tal ilhota era um círculo de cabelos brancos cercados por um mundo de cabelos pretos. não era grisalho. é diferente. os fêla não se arrumavam em sequência: branco, preto, preto branco. tinha a ilhota e o resto. era um negócio meio estranho se você me pegasse vindo de um ângulo com o sol batendo no meu coco, você enxergaria uma ilhota brilhando. bom, mas, dia desses, peguei uma foto recente e notei que quase da noite para o dia, a ilhota explodiu em milhares de pedaços. agora não é uma ilhota grande. mas um caráiada de ilhas pequenas. depois dos trinta fique esperto, pequenas ilhas de cabelos brancos se aproximam, meio que sem você ver, sobem pelas costeletas, pela nuca. e quando você vê, você aparenta quase que com perfeição a idade da sua carteira de identidade. ou mais. é, mais.

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