a impressão que eu tenho sempre que eu visito o japão é que os caras não conseguem represar idéias. não tem essa de "pô cara, mas acabamos de lançar um carro movido a eletricidade.... vamos esperar um pouco para colocar no mercado esse novo movido a espirro e suspiros." em todo lugar que você vai, é uma idéia daquelas que impressionam pela simplicidade e genialidade. o exemplo mais óbvio para mim é o secador de mãos de qualquer restaurante. lá também tem o ventinho. aquela máquina que assopra a sua mão no lugar dos papéis. mas, enquanto a máquina de ventinho é uma grande bosta em todo os lugares, a máquina dos japoneses é de foder. parece uma turbina de avião que expulsa toda e qualquer gota da sua mão. é uma espécie de engenhoca em formato da letra "u", assim mesmo, apontando para cima, não para baixo. o ar sai dos dois lados, com toda a força para o centro, onde a sua mão se encontra. em questão de segundos e o melhor, sem deixar uma gota sequer cair no chão-- sua mão fica nova em folha. mas-- a invenção que mais me cafuzou foi o cospe troco. outro dia fui a um supermercado. comprei duas latas de cerveja e um pratinho de sushi pronto. a mulher do caixa apontou para o mostrador com o valor das compras. e assim que eu tirei a nota da minha carteira, a mulher digitou o valor da nota na máquina. até aí tudo bem. mas, ao invés da máquina abrir e a mulher ter que lamber os dedos para catar notas e moedas, para a minha surpresa, o troco começou a escorregar literalmente por um tobogã até chegar na minha mão. sério, um pequeno e discreto escorrega de metal que circundava a caixa, cuspiu o troco certinho na minha mão. o cospe-troco. e as idéias aparecem em todos os formatos. o açúcar líquido para a bebida gelada. a cerveja quase sem calorias mas com alcool. não uma bud light com suas cento e tal calorias. quase zero mesmo. pourra e para foder a cabeça mesmo, basta entrar numa loja de eletrônicos. você fica com a certeza que os caras estão cagando baldes para as convenções mundiais do que é de ultima geração. as idéias vão chegando e os caras vão lançando. e aí você fica lá segurando uma máquina de fazer arroz ou de moer café sem saber se é aquilo é uma pegadinha no reality show com uma câmera escondida ou se é um tocador de mp3. bom, aí tem o carro em formato de cubo que suspeito que seja para facilitar estacionar "a lá tetris", o cartão de crédito que basta você tocar num sensor para ser debitado e por aí vai. a impressão que eu tenho sempre que eu visito o japão é que os caras não conseguem represar idéias.
bela. a menina que se achava feia.
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bela nasceu com um nome que descrevia seu rosto, sua pele, sua
personalidade. enfim, bastava bela se apresentar para todos entenderem quem
era ela. "bela, ...
Há 15 anos
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