quarta-feira, novembro 09, 2005

o requeijão itambé.

sempre preferi manteiga. mateiga daquelas amarelas. com bastante sal. mas de vez em quando. só de vez em quando eu uso o requeijão. quando eu digo requeijão quero dizer, não é qualquer requeijão. na minha sincera opinião, só existe um requeijão que merece ser chamado assim no aumentativo. o único dos requeijões que volta e meia oferece algum tipo de resistência para o reinado da mateiga na minha torrada. requeijão itambé. provavelmente o único requeijão que agarra na faca, ou melhor que a faca agarra nele. requeijão itambé tem gosto de queijo fresco. salgadinho. o que é bem diferente das outras marcas. umas bostas que parecem plástico derretido. as outras marcas parecem ser feitas do mesmo material usado para fabricar aquela rodelinha branca de plástico que fica vedando a tampa do requeijão. sabe aquele merdinha que você tem que cutucar com a unha para abrir? então, itambém não fodi contigo. itambé é ponta firme. é o amigo das horas mais difíceis, aquela segunda de manhã que você tem os olhos cobertos de remela e um dor de cabeça bem fininha que faz com que você sinta vontade de mandar o alarme à merda. vai por mim. não dê mole. nnao encontrou itambém no supermercado? chame o gerente, dê um esporro daqueles que vão entrar para a história. escreva uma carta para o presidente da rede de supermercados. e nunca mais coloque os pés nele. requijão só se for itambé. esse paragrafozinho não tem um fim assim muito claro. ele acaba assim-- de
repente-- quando você menos espera. como o pote de requeijão itambé lá de casa.

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