quando eu era mais novo, adorava jogar banco imobiliário. era sensacional. com apenas 8 anos de idade, já era dono de apartamentos na avenida vieira souto e na faria lima. tinha casas nos jardins e no leblon. era um magnata. mas o que era mais bacana no banco imobiliário era o dinheiro de mentirinha. aquelas notas coloridas. tinha aos montes. eu não só era proprietário de vários imóveis aos 8 anos, como tinha uma fortuna em dinheiro colorido. (fast forward) dia desses vi um banco imobiliário anunciado num encarte de jornal. a primeira coisa que me veio a cabeça foi lembrar o que eu tinha feito com todo aquele patrimônio conquistado quando era moleque. putz..."e aquela fortuna toda, onde é que eu tinha guardado. como é que eu fui ser tão
desleixado?" "o que será que aconteceu com aquela mansão na avenida atlântica?" bateu um puta desespero. cheguei a conclusão que nunca se deve deixar uma criança jogar banco imobiliário. puta que pariu. imagina a expectativa que essa porra cria na molecada. eu, por exemplo, quando tinha 8 anos já era dono de mansões nos jardins e tinha alguns duplex de frente para a praia no rio. e hoje--aos 28--ou seja 20 anos depois--acabo de me lembrar que tá chegando o dia de pagar o aluguel. e o mais engraçado é que o tiozinho--o dono do apartamento--não aceita notinhas coloridas. não sei porque--quando eu era moleque, adorava jogar banco imobiliário--e elas valiam uma fortuna.
bela. a menina que se achava feia.
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bela nasceu com um nome que descrevia seu rosto, sua pele, sua
personalidade. enfim, bastava bela se apresentar para todos entenderem quem
era ela. "bela, ...
Há 15 anos
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