terça-feira, março 27, 2007

alguns pensamentos do dia e tres "quando o personagem principal de um filme..."

o tempo passa mais rápido quando você está atrasado. mais devagar quando você está com pressa. e nem devagar, nem rápido quando você está olhando para o relógio.


minha mãe ainda pergunta se eu almocei quando liga de noite. e se eu tomei café da manhã quando liga de tarde.


acho que o cachorro da minha vizinha comeu a vizinha e o marido dela. agora ele está com fome e não tem ninguém para dar comida pra ele. o fêla tem latido um tantinho mais do que o comum.


quando o personagem principal de um filme anda em câmera lenta depois de um carro explodir em um trilhão de pedaços, você pode ter uma certeza, o filme é uma bosta.


quando o personagem principal de um filme fala: "eles vão ver, matarei todos. sem pena. afinal, eles mataram o meu cachorro." bom, esse filme vai ser uma bosta.


quando o personagem de principal de um filme leva dois tiros, cai do terceiro andar de um prédio, levanta mancando, corre quatro quarteirões, rouba um carro, foge do fbi, entra de ré num rio e escapa nadando de trinta e seis helicóptero... você pode ter certeza, o filme tem grandes chances de ser uma bosta.


se você é sedentário e vai ao cinema assistir rocky 6, sai de lá se sentindo um bosta. o cara tem uns 96 anos e passa metade do filme correndo e socando gente.

o meu alarme de vez em quando não toca. Isso é que dá não trocar de alarme depois de tanto tempo. o fêla da pulta começa a ter pena de você.


se eu fosse dono de um boteco, colocaria no cardápio uma porção de pastel de “pastel de vento”. aí, quando um cliente puto chamasse o garçom perguntando se aquilo ali era uma porção de pastel de queijo ou de vento (cheio de ironia), o garçom poderia simplesmente responder (sério e sem qualquer dose de ironia): “é ‘de queijo’ meu senhor, se você quiser ‘de vento’, a gente faz.”

quanto menor o espaço, mais você é obrigado a socializar com estranhos. exemplo: você vê o vizinho do oitavo andar no shopping, lá na casa do caralho. ele te vê, você vê ele, e os dois concordam em se ignorar. agora, você entra num elevador com o fêla da pulta e já vaia falando: “oi, bom dia.” E “tchau, até mais” ao sair. puta negócio estranho.


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